A Justiça acolheu o pedido feito pelo Ministério Público na manhã da última terça-feira e determinou que a bebê que foi largada na porta de uma casa no Bairro Itararé vá para uma instituição de acolhimento. Isso significa que, assim que tiver alta médica, a criança vai ser encaminhada ou para o Lar de Miriam e de Mãe Celita ou para uma das Aldeias SOS.
A menina segue internada no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), onde foi levada assim que foi encontrada, e pode ter alta nos próximos dias. A Polícia Civil segue investigando o caso. A delegada Elizabeth Shimomura, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), trabalha para identificar a mãe e outros familiares da criança. Na tarde de ontem, a investigação começou a ouvir depoimentos de testemunhas.
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Se a família for identificada e demonstrar interesse em ter a guarda da criança, ela deve ficar com familiares e seguir recebendo acompanhamento de assistente social e Conselho Tutelar. Caso a família não queira ficar com a criança ou não seja localizada, ela deverá ser encaminhada para adoção.
ENCONTRADA EM LENÇOL
A moradora da residência do Bairro Itararé contou que ouviu choros de um bebê e, quando chegou na frente de sua casa, encontrou a criança enrolada em um lençol. A criança recebeu socorro e foi para o hospital. A Brigada Militar e o Conselho Tutelar foram acionados. A suspeita é que a criança tenha sido abandonada com horas de vida porque, quando foi vista pela primeira vez, ainda tinha o cordão umbilical.